sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Concurso do Correio irá premiar foto da mais bela árvore do cerrado

Seleção começa em 25 de outubro, e os prêmios são celulares de última geração.Depois do sucesso do concurso cultural que elegeu os ipês roxo e o amarelo mais bonitos da região, o Correio Braziliense lança um novo desafio: selecionar a mais bela árvore do cerrado plantada no Distrito Federal ou no Entorno. A promoção dá continuidade às eleições sobre o ipê-roxo, em junho, e o amarelo, em agosto. O último atraiu 89.656 imagens feitas pelos internautas.

Para participar, o concorrente deverá mandar uma fotografia atual com sua espécie favorita. O envio da imagem será feito para um hotsite específico do portal do jornal, a partir de 25 de outubro. O concurso irá até 5 de novembro, e os autores das três fotografias mais votadas serão premiados com celulares de última geração, por meio de uma parceria firmada com a operadora de telefonia celular Vivo. O primeiro colocado ganhará um iPhone 4S 16GB; o segundo, um Samsung Galaxy S; e o terceiro, um Nokia Asha 302.

Diversidade

Não faltam opções para concorrer. A diversidade do cerrado engloba árvores como pau-terra, buriti, jatobá, cagaita e mama cadela, entre outras espécies. Segundo especialistas, a iniciativa aproximará o leitor da vegetação nativa da cidade onde mora e despertará a consciência ecológica por meio da importância dessas árvores para o bioma.

Essa é a opinião do pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) José Felipe Ribeiro. Ele acredita que a promoção vai surpreender muita gente. “Todo mundo acha que o cerrado é feio, com árvores tortas que não servem para nada. Espero que o concurso ajude a mudar essa percepção. Nossa vegetação é muito mais que uma textura marrom. Temos muitas cores e espécies de potencial econômico enorme”, ensina.

Ele explica que características como troncos retorcidos e secos, às vezes, floridos, e com uma grande quantidade de insetos têm muito valor para a conservação e o uso de meio ambiente. “As plantas protegem a pureza da nossa água e dão qualidade ao clima. Sem elas, como seria a seca? A vegetação do cerrado é rica e as pessoas devem aprender a valorizá-la”, recomenda.

Preconceito

Marcelo Hermes, professor e biólogo da Universidade de Brasília, considera a vegetação do cerrado maravilhosa. “Existe muito preconceito com as árvores daqui, um erro de avaliação de que o solo é pobre. A biodiversidade é diferente, a segunda maior do Brasil”, aponta. Além disso, ele afirma que o calor e o clima de Brasília têm relação com a poda de árvores na cidade e a quantidade de asfalto e cimento, devido às inúmeras construções.

“As árvores trazem sombras, belezas e dão vida à cidade. No verão, ao meio-dia, no Museu da República, por exemplo, sentimos o efeito da falta de árvore aliado à camada de asfalto e cimento. Se fosse grama, seria menos pior, pois não teria irradiação de baixo para cima”, pondera.

Para participar do concurso que escolherá a planta mais bonita do cerrado, é necessário ser pessoa física, maior de 16 anos, residente e domiciliada no DF e no Entorno. Na primeira etapa de apuração, serão selecionadas 25 fotografias entre todas as enviadas pelos participantes.

As imagens serão divulgadas no portal do Correio Braziliense em 11 de novembro. No dia seguinte, começa a votação popular, que vai até o dia 20. A divulgação dos vencedores ocorrerá em 25 de novembro.

Fonte: Correio Braziliense
Por: Amandda Souza

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Manual Prático do Artista(Ray Smith)

Um guia prático complete das artes visuais. Contendo informações essenciais e com mais de 1000 ilustrações coloridas, o Manual Prático do Artista é um guia sobre os instrumentos, materiais e técnicas do trabalho do artista. Abrangendo processos modernos significativos disponíveis atualmente ao artista, assim como uma larga gama de técnicas tradicionais, ele oferece um rico e detalhado conhecimento técnico, assim como orientação especializada sobre cada aspecto da pintura, desenho, impressão e artes visuais relacionadas.

O autor, o britânico Ray Smith, foi conferencista convidado em muitas escolas de arte, incluindo a Chelsea School of Art e a Universidade de Plymouth e foi Artista Residente da Universidade de Southampton. Em 1990, ele foi indicado pelo governo de Sua Majestade para atuar como membro do Art Working Group for the National Curriculum. Seus trabalhos estão representados nas dez maiores coleções públicas da Inglaterra e do mundo.


O mais moderno manual para o artista. Mais de 1000 fotografias ilustrando materiais, técnicas, projetos e exemplos de obras finalizadas. Texto simples, acessível a todos, descreve, em uma linguagem clara, os métodos clássicos ou inovadores, equipamentos tradicionais u alternativos, problemas e dificuldades e até mesmo técnicas de restauro e conservação. 


ISBN: 9788561749019
Autor: Ray Smith 
Encadernado, 384 Pgs.
Editora Ambientes e Costumes

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

"SEIS"

Da esquerda para a direita, a partir de cima: Patrick, Christian,  Glauber,
Josias, Douglas e  Victor
.

Partiram cedo...
Eram apenas os primeiros raios de sol a corar o rosto.
O primeiro despertar para vida.
Seis folhas levadas pelo vento.

Amigos de rua, de brincadeiras e de uma mesma simplicidade.
Corações pulsantes e cheios de vida.
Quem dera poder impedir...
Quem dera poder prender num abraço e não deixar partir.

Seis colibris a voar.

Trabalhar e estudar;
Trabalhar por ser preciso ajudar em casa;
Estudar por saber que assim poderiam chegar a algum lugar.
Sonhar.

Seis golfinhos a nadar.

Amigos serão sempre amigos.
Lembranças de quem se foi.
Saudade de quem ficou.
Receio de que isso nunca pare de acontecer.

Seis lírios na janela.

Nada poderá preencher o vazio.
Nada poderá cicatrizar essas dolorosas feridas.
Nenhum desses pais será o mesmo.
Indefesos... E o que podemos fazer?

Seis amigos/
Seis irmãos/
Seis filhos/
Seis não pais/
Seis não engenheiros/
Seis não avós/
Seis vidas interrompidas.

Seis pares de pernas que atravessavam na faixa.

Sabes da dor?
Sabes realmente o quão frágeis somos?
Sabes qual seu papel neste momento?
(Eu não sei... Estou perdido no meio de um tiroteio.)
Pois bem, sei apenas que isto me dói muito.

O seis sou eu e você.
O seis é um número maior.
É uma estatística ainda mais estarrecedora.
É um multiplicar por seis inúmeras vezes.

Seis JOVENS.

Seis mil Patrick,
Seis mil Christian,
seis mil Glauber,
Seis mil Josias,
Seis mil Douglas,
Seis mil Victor.

Seis formas de amar.
Seis formas de sentir saudades.
Seis formas cruéis de pensar na nossa humanidade.
Seis formas tristes de despedida.
Seis anjos.
Seis vidas...