segunda-feira, 21 de maio de 2012

CHUCK CLOSE


Chuck Close (Charles Thomas Close) é um fotógrafo e pintor americano nascido em Washington em 1940 (Estados Unidos da América). Close utiliza como técnica sobretudo o Foto-realismo, técnica em que a pintura é similar a uma fotografia, e que se enquadra no movimento artístico denominado de Hiper-realismo.
Frequentou a Universidade de Washington, em Seattle, e a Faculdade de Arte e Arquitectura, em Yale. Enquanto estudante, Close foi fortemente influenciado pelo expressionismo abstracto muito em voga na pintura. Nas suas experiências começa a reduzir o tamanho das pinceladas ao mais pequeno grau ao ponto de minimizar ou mesmo eliminar a sua relevância. Por este motivo, o seu estilo foi muitas vezes comparado ao de movimentos artísticos como o minimalismo ou até o Foto-realismo, que procurava criar uma ligação entre a pintura e a fotografia na representação.
Ao receber uma bolsa de estudo, Close parte para Viena, na Áustria, para estudar na Akademie der Bildenen Künste. Em 1965, começa a trabalhar a partir de fotografias. A sua primeira exposição individual realizou-se em Nova Iorque, em 1970. É também nesta época que os seus retratos começam a ganhar reconhecimento. Um auto-retrato gigantesco a preto e branco foi o primeiro trabalho pintado a partir de fotografias, levando quatro meses a ser concluído. Para realizar este trabalho, Close fez várias fotografias de si próprio onde a cabeça e o pescoço ocupavam todo o enquadramento, transferindo depois ponto por ponto para a enorme tela, pintada com tinta acrílica e um aerógrafo.
Desde 1968 Chuck Close tem pintado diversos retratos de grande tamanho baseados em fotografias previamente tiradas por si. O seu primeiro quadro com aplicação desta técnica, "Big Self Portrait", um auto-retrato pintado a preto e branco, foi exibido na New York Gallery of Modern Art em 1973. Seguiram-se pinturas do rosto de amigos como Richard Serra ou Philip Glass. Desde então pinta frequentemente os mesmos retratos utilizando diferentes técnicas.
De longe os seus quadros são perfeitos retratos. Vistos de perto são incontáveis marcas de formas diversas (círculos, quadrados, …). Um dos quadros mais interessantes é o do rosto de uma mulher de idade avançada totalmente pintado com a impressão digital de Close.
Em 1988, Close fica paralisado numa cadeira de rodas devido a um coágulo sanguíneo na coluna vertebral. Mais tarde acabaria por conseguir readquirir a mobilidade parcial dos seus braços, mas, entretanto, não desiste e regressa à pintura, embora recorrendo a algumas técnicas que lhe permitissem trabalhar na sua cadeira de rodas. Passa a pintar com o pincel na boca. Os seus retratos são delineados pelos seus assistentes, para depois serem pintados por Close numa técnica similar à utilizada no Impressionismo e no Pontilhismo. O resultado é uma tela com pequenas pinturas que vistas a uma determinada distância parecem uma única imagem. Inúmeras fotografias de Chuck Close encontram-se integradas em colecções de instituições como o Art Institute of Chicago, o Philadelphia Museum of Art, o Whitney Museum of American Art, a Tate Gallery (Londres) e o Musee National d'Art Moderne (França). Entre 1989e 1999, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque organizou uma retrospectiva do seu trabalho.

Fonte WIKIPÉDIA E BING

quarta-feira, 9 de maio de 2012

"DANAE"

"DANAE" ACRÍLICO SOBRE TELA, 45X50,5 cm
Desapontado por não ter herdeiros masculinos, Acrísio procura um oráculo, o qual respondeu-lhe que, mesmo se escondesse no fim da Terra, seria morto pelo seu neto, filho de Dânae.

A princesa era ainda virgem e, para que jamais tivesse um filho, o rei aprisionou-a numa torre de bronze (segundo a tradição, poderá tê-la escondido também num quarto subterrâneo, cujas paredes se ergueram em bronze, ou numa caverna), que manteve constantemente vigiada por seus guardas mais valorosos. Pretendia, assim, evitar que ela lhe desse um herdeiro, seu futuro assassino.

Apesar de todos esses cuidados, Zeus, tomado de amores pela jovem e bela princesa, transmuta-se numa chuva de ouro, e penetra no edifício por um orifício no teto deste, caindo sobre o colo de Dânae, engravidando-a. Foi assim gerado Perseu.

Coloquei minha Danae num jardim florido envolta numa numa neblina dourada de polem. Ela dorme serenamente... Ou será que esta no meio de um sonho de amor?

Com certeza esta sendo tocada, podemos até sentir a presença de Zeus enquanto espectadores. 

terça-feira, 1 de maio de 2012

"O Jogo"

"O JOGO", ACRÍLICO SOBRE TELA 45X50,5cm
Este é um de meus trabalhos em que retrato uma mulher com câncer, mas que revela uma beleza imensa. O cobertor azul sendo apreciado num momento de reflexão. O deseje de viver e o planejar o futuro foram inseridos neste gesto aparentemente inconsciente. O painel xadrez revela o jogo em que muitas vezes nos envolvemos sem perceber. O desdobrar de tudo revelado numa quina do tabuleiro.

Esta tela é parte de um  desejo antigo. A saudade de uma pessoa de quem muito gostei e que fez parte de um belo momento em minha vida durante a adolescência. Infelizmente esta pessoa não conseguiu vencer o câncer, mas fez despertar em mim uma paixão imensa pela vida. Fui marcado pelo sorriso dessa pessoa e jamais pude esquecer aquele jeito alegre de viver.