Estava aqui revirando meu acervo musical e encontrei uma das vozes maravilhosas do jazz, a fantástica, Billie Holiday(Eleanora Fagan Gough). Nascida na Filadélfia em 7 de 1915. Seu pai abandonou a família quando ela ainda era um bebê, seguindo mundo afora com uma banda de jazz.
Teve uma infância difícil, foi violentada aos dez anos de idade por um vizinho, foi enviada para uma casa de recuperação para vitimas de abuso sexual. Pouco depois passou a trabalhar em prostíbulos limpando o chão, e aos quatorze anos de idade começou a se prostituir. Mas em 1930 começou a cantar por um acaso do destino e num ato de desespero, nascendo assim um dos fenômenos do jazz.
Por três anos cantou em diversas casas noturnas, ficou bastante conhecida, aponto de chamar a atenção do crítico John Hammond, que foi quem lhe ajudou a gravar seu primeiro disco.
Billie ficou bastante famosa, mas também vivia noitadas a base de álcool e drogas. Em 1940 teve uma crise de depressão profunda, talvez abalada pelos ecos do passado. Era visível a situação deplorável em que estava. Mesmo assim ainda era capaz de encantar.
Em 1956 publicou sua autobiografia Lady Sings the Blues, que décadas depois foi levado as telonas do cinema.
No inicio de 1959 descobre que está com cirrose hepática, parou de beber, mas pouco tempo depois retorna ao vício. Este período foi bastante turbulento, a Diva do Jazz estava irreconhecível. Morre no dia 17 de julho de 1959, no Hospital Metropolitano, Nova York.
Com tudo que passou, as histórias de sua vida, com todas as polêmicas e tudo mais. Nada disso pode apagar seu legado e talento musical.